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27 de Abril de 2024
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    Ciclo de palestras A Filosofia e o Direito termina nesta quarta-feira (19/9)

    há 6 anos
    O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) encerrará o ciclo de palestras A Filosofia e o Direito nesta quarta-feira (19/9), a partir das 10h, no seu plenário, no Centro do Rio, com a realização da terceira e última etapa do evento, aberto no dia 29 de agosto pela presidente nacional, Rita Cortez. Farão palestras a professora Margarida Prado, da Faculdade de Direito da Universidade Candido Mendes, sobre Direitos humanos: a teoria kantiana e a atualidade, e o advogado e professor Jorge Câmara, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), sobre A fenomenologia e os Direitos Humanos na perspectiva do Direito Penal. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.iabnacional.org.br/eventos . Aos estudantes de Direito serão concedidas duas horas de estágio pela OAB/RJ.
    O ciclo contou, na sua segunda etapa, na última quarta-feira (12/9), com as palestras feitas pela 1ª vice-presidente da Comissão de Filosofia do Direito, Maria Lucia Gyrão, e pelo 2º vice-presidente, Euclides Lopes. Ao tratar do tema O Direito do Trabalho como fundamento para a cidadania no mundo moderno, Euclides Lopes falou sobre a origem e a evolução do Direito do Trabalho, como também a respeito dos conflitos decorrentes das mudanças feitas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela Lei 13.467/17, que instituiu a reforma trabalhista.


    Euclides Lopes e Maria Lucia Gyrão

    A advogada fez palestra sobre O Direito e a dignidade do trabalhador sob o viés filosófico de Simone Weil. “A filósofa, que nasceu em Paris, em 1909, e morreu na Inglaterra, em 1943, era judia e comunista, mas após vivenciar a experiência de trabalhar como servente e operária, se decepcionou com o comunismo e criou uma filosofia do Direito do Trabalho, com base no conceito de que o pensamento e a ação não se separam”, afirmou Maria Lucia Gyrão.

    “Simone Weil repudiou a ideologia comunista, porque, na prática, segundo ela, resultava na opressão e no sofrimento do trabalhador”, complementou. De acordo com a advogada, “a filósofa, diante do limite humano, da dor e do desprezo, tornou-se mística, ao encontrar o caminho da verdade e do amor em Jesus Cristo, o único, na opinião dela, capaz de elevar o ser humano, para que ele consiga suportar o sofrimento”.
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